Somos pentacampeões, temos cinco copas,
Hoje falaremos do futebol lá da Europa
Já que essa semana tivemos um grande confronto
Que valia muito mais que os simples três pontos.
De um lado tava o Kaká, o “oito” da torcida,
Mas, no gol do Milan, tínhamos o Dida.
Que falhou aos dezenove ao soltar a bola ali,
Justo no pé do Raúl, que marcou para o Madrid.
Agora, o capitão, goleador máximo do Europeu
Incendiava as arquibancadas do Santiago Bernabeu!
O Real ia pra cima, atrás de mais um tento,
Que não saiu de jeito algum durante o primeiro tempo.
Na volta pra segunda etapa, virada à milanesa:
Uma bomba do meia Pirlo lhes dava uma certeza:
A de que o Casillas ia mal, e falharia novamente,
Dessa vez, aos vinte um, com o Pato pela frente.
E o camisa sete, em lançamento de Zambrotta,
Teve a calma e uma frieza típica “da velha bota”
Só empurrou pras redes e marcou o seu primeiro,
Em um duelo emocionante, quente e derradeiro!
Mas o Real estava vivo, vivo e consciente,
Tanto que, aos trinta e um, quem marcou foi o tal Drenthe.
Após cobrança de escanteio vinda do lado direito,
O holandês anotou o seu em chute seco e rasteiro.
O jogo esquentava, os times eram assíduos,
Até que o Real fez, mas Raúl estava impedido.
E o Milan respondeu, com Thiago, ex-Fluminense
Mas o gol foi anulado, erro grotesco e circense
O juiz viu uma falta em um lance típico, normal,
A confusão tava armada, um tremendo quebra pau.
Mão aqui, mão ali, uma arena de duelo…
Sobrou pra Raul e Nesta, que levaram o amarelo
Enfim, de volta ao jogo, jogadaça aos quarenta e três:
Lançamento de Seedorf, aquele mesmo, holandês.
Que encontrou na área um artilheiro nato,
Era a noite do menino, do Alexandre Pato!
De chapa, de primeira decretou o resultado:
Real dois, Milan três em um jogo disputado!
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